O veto do Congresso à punição mais rigorosa das fakes News, especialmente durante o período das campanhas eleitorais que se aproxima, acaba favorecendo aos candidatos ghost. Ou seja, aqueles indivíduos que enquanto tentam limpar suas fichas sujas mentem e enganam o eleitorado, sabendo, no íntimo, que não estão concorrendo pra valer.
Enquanto isso, eles preparam os seus os as suas substitutas designadas. Sem sombra de dúvidas, esse é o cenário que se avizinha na política de Eunápolis protagonizado por Robério Oliveira, que se acha dono da cadeira e não pretende “largar o osso”. Embora sabendo que está impedido pelo TSE (certidão abaixo) as fakes news se multiplicam entre os apoiadores.
Ao mesmo tempo, são visíveis os sinais de que ele não será candidato. Primeiro: a filha, Larissa Oliveira, transferiu o domicílio eleitoral, de Porto Seguro para Eunápolis, o ano passado. Na outra ponta, quando visita a cidade, Robério só aparece comendo bode com os amigos, mas só pelo You-Tube, cantando, tocando triângulo e dançando em festas de aniversário.
No fundo, ele sabe que não pode frequentar esses locais públicos apresentando propostas, falando de um futuro que certamente não será com ele na gestão.
Dizem os mais velhos que a história sempre se repete. Primeiro como tragédia, depois como farsa. A propósito, quem não se lembra de 2008?
Naquele ano, Paulo Dapé, marido da atual prefeita Cordélia Torres, fez campanha até o último dia, enganou o eleitorado “de mar a mar” e após a eleição, foi pras ruas, em passeata, alegando que o TRE “roubou os votos dele”. Santa cara de pau. Na verdade, Dapé estava impugnado, quem votou nele perdeu os votos, assim como pode ocorrer com Robério Oliveira.
Por causa disse, ele já está sendo apontado como “a viúva Porcina, aquela que foi sem nunca ter sido”.
Rose Marie Galvão