Candidatos a vereador pelo Partido Progressistas ingressaram na Justiça Eleitoral para requerer a anulação do pedido de desistência da candidatura. A agente de saúde Marilene José de Brito, chamada de Marilene da Saúde, por exemplo, alega que foi coagida a desistir e que, portanto, tal atitude não foi de livre e espontânea vontade, fato que, segundo ela, compromete sua liberdade política.
A candidata constituiu como seu procurador o advogado Jota Batista, para representá-la perante a justiça eleitoral, devolvendo a ela o direito de concorrer com o número 11.123, pelo Partido Progressistas.
O mesmo ocorreu com o vereador Marcos Oliveira Costa, o Marcão do Salão, e Irany de Oliveira Soares. Uma fonte informa que outros vão seguir o mesmo caminho de volta.
A sigla, que foi devolvida à base político eleitoral do deputado federal Neto Carletto, passou a apoiar a candidatura de Neto Guerrieri, do Avante, provocando, por causa da norma eleitoral, a ida dos candidatos da chapa proporcional para a base de Neto Guerrieri, orientação que foi cumprida pelos vereadores Adriano Cardoso e Fábio Arruda e mais dois candidatos.
Contudo, uma manobra do candidato da coligação “A Força do Trabalho”, Robério Oliveira, a fim de tentar prejudicar a reeleição de Adriano Cardoso (PP) fez com que 12 candidatos a vereador, sob coação e promessas de empregos, segundo a mesma fonte, assinassem a desistência sem pensar nos prejuízos que a atitude impensada acarretaria para suas carreiras políticas e suas vidas pessoais, arriscando de vez a credibilidade junto ao eleitorado.